HIV/AIDS
Publicado por INBRAEP em 5 de maio de 2022
Você sabe o que é AIDS? Acredita-se que a AIDS surgiu no Congo em 1920 mas apenas se tornou conhecida em 1982 nos Estados Unidos, quando o vírus foi classificado e começaram a surgir as primeiras pessoas infectadas.
No Brasil, o primeiro caso apareceu em São Paulo, e foi classificado em 1982, já em 1986, foi criado o Programa Nacional de DST e AIDS, pelo ministro da Saúde Roberto Santos e em 1991 inicia-se o processo para a aquisição e distribuição gratuita de antirretrovirais. Em 2017 acontece a incorporação da PrEP Profilaxia Pré-Exposição ao Sistema Único de Saúde (SUS) para reduzir o risco da infecção pelo HIV antes da exposição ao vírus. É importante lembrar que a AIDS ainda é uma doença sem cura.
HIV
HIV é a sigla em inglês do vírus da imunodeficiência humana, que ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo de doenças.
AIDS
Apesar de muitos acreditarem que AIDS e HIV são a mesma coisa, há uma diferença, HIV é o vírus e AIDS é a doença. Muitos soropositivos que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença, mas podem transmitir o vírus a outras pessoas quando não tomam as devidas medidas de prevenção.
Sintomas:
Quando ocorre a infecção pelo vírus causador da AIDS, o sistema imunológico começa a ser atacado. E é na primeira fase, chamada de infecção aguda, que ocorre a incubação do HIV (tempo da exposição ao vírus até o surgimento dos primeiros sinais da doença). Esse período varia de três a seis semanas. E o organismo leva de 30 a 60 dias após a infecção para produzir anticorpos anti-HIV. Os primeiros sintomas são muito parecidos com os de uma gripe, como febre e mal-estar. Por isso, a maioria dos casos passa despercebida.
A próxima fase é marcada pela forte interação entre as células de defesa e as constantes e rápidas mutações do vírus. Mas isso não enfraquece o organismo o suficiente para permitir novas doenças, pois os vírus amadurecem e morrem de forma equilibrada. Esse período, conhecido como janela, varia de 2 a 15 anos e é chamado de assintomático.
Com o frequente ataque, as células de defesa começam a funcionar com menos eficiência até serem destruídas. O organismo fica cada vez mais fraco e vulnerável a infecções comuns. A fase sintomática inicial é caracterizada pela alta redução dos glóbulos brancos do sistema imunológico. Os sintomas mais comuns nessa fase são:
- Febre;
- Diarreia;
- Suores noturnos;
- Emagrecimento.
A baixa imunidade permite o aparecimento de doenças oportunistas, que recebem esse nome por se aproveitarem da fraqueza do organismo. Com isso, atinge-se o estágio mais avançado da doença, a AIDS. Quem chega a essa fase, por não saber da sua infecção ou não seguir o tratamento indicado pela equipe de saúde, pode sofrer de hepatites virais, tuberculose, pneumonia, toxoplasmose e alguns tipos de câncer.
Formas de transmissão:
Como o HIV está presente no sangue, sêmen, secreção vaginal e leite materno, ele pode ser transmitido de várias formas.
- O Sexo vaginal, anal e oral sem camisinha;
- Compartilhamento de seringas;
- Transfusão de sangue contaminado;
- Transplante de órgãos;
- A mãe infectada para seu filho durante a gravidez, no parto e na amamentação;
- Instrumentos que furam ou cortam não esterilizados, entre outros.
Tratamento da AIDS / HIV
Ainda não existe cura para a infecção pelo HIV, embora os tratamentos sejam muito mais eficientes do que no passado. Os medicamentos antirretrovirais (ARV) ajudam a evitar o enfraquecimento do sistema imunológico. Por isso, o uso regular dos ARV é fundamental para aumentar o tempo e a qualidade de vida das pessoas que vivem com HIV e reduzir o número de internações e infecções por doenças oportunistas.
O Brasil distribui gratuitamente os ARVs a todas as pessoas vivendo com HIV que necessitam de tratamento
A Profilaxia Pós-Exposição de Risco, conhecida como PEP, é uma medida de prevenção de urgência à infecção pelo HIV, hepatites virais e outras infecções sexualmente transmissíveis (IST), que consiste no uso de medicamentos para reduzir o risco de adquirir essas infecções. Deve ser utilizada após qualquer situação em que exista risco de contágio.
Existe também o tratamento precoce, a Profilaxia Pré-Exposição, conhecido como PrEP, indicado para pessoas que estão frequentemente expostas a situações onde existe o risco de contaminação. A PrEP consiste na tomada diária de um comprimido que impede que o vírus causador da aids infecte o organismo, antes de a pessoa ter contato com o vírus.
Testagem para o HIV
O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece gratuitamente testes para diagnóstico do HIV.
O INBRAEP – Instituto Brasileiro de Ensino Profissionalizante – possui o curso profissional da CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes. Neste curso, o profissional irá obter conhecimento para a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, garantindo assim, sua eficiência e confiabilidade nas atividades e extinção de possíveis riscos no ambiente de trabalho. Para mais informações, acesse o curso da CIPA.
Referências
1 – Médicos Sem Fronteira. HIV/Aids.
2 – GOVERNO FEDERAL. Ministério da Saúde. Aids / HIV: o que é, causas, sintomas, diagnóstico, tratamento e prevenção.
3 – GOVERNO DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA . INFO.HIV.GOV. What Are HIV and AIDS?. [S. l.], 5 jun. 2020.
4 – LABORATÓRIOS PFIZER LTDA. A IMPORTÂNCIA DA VACINAÇÃO PARA PESSOAS COM HIV. [S. l.], 2019.
5 – MINISTÉRIO DA SAÚDE. Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. História da aids. [S. l.], 2020.
Referencial dessa publicação:
INBRAEP - INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE (Brasil). . Santa Catarina: Equipe INBRAEP, . Disponível em: . Acesso em: .