O que é Ergonomia Cognitiva?
Publicado por INBRAEP em 18 de fevereiro de 2021
Você sabe o que é a Ergonomia Cognitiva e qual a sua função? A ergonomia cognitiva, também conhecida como engenharia psicológica, pode ser definida como o ramo da ergonomia que se preocupa com os aspectos mentais do trabalho, como percepção, memória, raciocínio e resposta motora. Ela visa adequar as exigências cognitivas da atividade ao trabalhador, facilitando a solução tecnologica, compreensão e desenvolvimento das atividades às necessidades e características dos colaboradores.
Os estudos sobre a ergonomia cognitiva surgiram na década de 1960, quando o psiquiatra Louis Le Guillant percebeu que os telefonistas reclamavam muito de dores de cabeça e tinham mudanças repentinas de humor. Tais problemas não desapareciam com o fim do expediente, Além disso, Guillant notou que outros trabalhadores, de outras atividades que não apresentavam grande esforço físico em si, também apresentavam as mesmas queixas.
Objetivos da ergonomia cognitiva:
- Aumento da memória e da atenção;
- Aumento da satisfação dos profissionais;
- Melhoria nos processos de tomada de decisão;
- Melhoria da psicomotricidade (integração das funções motoras e mentais);
- Elevação da produtividade e eficiência dos colaboradores;
- Identificar tipos de inteligência;
- Promover a inteligência emocional;
- Aumentar a harmonia dentro da organização;
- Redução das chances dos funcionários desenvolverem quadros depressivos ou de ansiedade, preservando a saúde mental e física;
- Diminuição da incidência de demissões, entre outros.
Existem diversas formas de implantar a ergonomia cognitiva no trabalho e todas elas devem funcionar em sintonia para um melhor aproveitamento.
São exemplos de como realizar a aplicação da Ergonomia Cognitiva:
- Recrutamento e seleção
- Treinamento e desenvolvimento
- Administração do Tempo
- Ginástica laboral
- Ambiente organizado
Efeitos dos Riscos Cognitivos:
- Carga mental de trabalho
- Transtornos psicológicos
- Perda de foco
- Dificuldade de aprendizado
- Incapacidade de tomar decisões
Este é o ponto da ergonomia cognitiva. Se por um lado a ergonomia física possui ações em prol do bem-estar físico de pessoas que executam trabalhos que exigem força e movimentos repetitivos do corpo, a ergonomia cognitiva tem sua atuação em relação ao desgaste mental e ao esforço de ações cerebrais rotineiras.
O INBRAEP – Instituto Brasileiro de Ensino Profissionalizante – possui o curso profissional de NR-05. Neste curso, o profissional irá obter conhecimento sobre os diferentes tipos de riscos, além de técnicas e formas de prevenção de acidentes que irão garantir a sua proteção em situações específicas com suas determinadas exigências, garantindo, assim, sua eficiência e confiabilidade no trabalho e prevenção de possíveis riscos em diversas circunstâncias. Para mais informações, acesse o curso de NR-05.
REFERÊNCIAS
BENITO, Gladys Amelia Vélez. A ERGONOMIA COGNITIVA COMO REFERENCIAL DE ANÁLISE DAS ATIVIDADES DO PESSOAL DE ENFERMAGEM. [S. l.], 1997.
CORRÊA, Vanderlei Moraes et al. Ergonomia – Fundamentos e aplicações. [S. l.]: Bookman, 2015.
P., Rickson. Ergonomia cognitiva. [S. l.], 5 abr. 2018.
Referencial dessa publicação:
INBRAEP - INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE (Brasil). . Santa Catarina: Equipe INBRAEP, . Disponível em: . Acesso em: .