Campos Eletromagnéticos
Publicado por INBRAEP em 17 de março de 2021
Você conhece a teoria dos campos eletromagnéticos? E sabe quais são os cuidados e orientações em relação a esse conjunto de campos? A teoria da eletromagnética é considerada uma das mais bem sucedidas no campo da física. Isso se dá pelo impacto causado pelas aplicações do eletromagnetismo na sociedade moderna. O domínio da teoria eletromagnética permitiu resolver desde os problemas mais simples, como a iluminação de residências e vias públicas, passando por complexas máquinas e equipamentos elétricos de uso residencial e industrial, e finalmente promovendo uma revolução na forma como nos localizamos e nos relacionamos com as pessoas hoje, através do uso de comunicações móveis, sistemas de posicionamento global (GPS) e com a origem da internet e das redes sociais.
Como o próprio nome já revela, os campos eletromagnéticos são uma combinação entre os campos magnéticos e os elétricos. Os dois campos (elétricos e magnéticos) existem sempre que há fluxo de corrente elétrica, podendo ser em linhas de transmissão, distribuição, cabos, fiação residencial, dentre outros equipamentos elétricos. Contudo, ambos os tipos de campos têm maior intensidade na proximidade da fonte e diminuem com a distância.
Cuidados e orientações em relação aos Campos Eletromagnéticos
Nos dias atuais, na era dos telefones celulares, roteadores sem fio e dispositivos de GPS portáteis, muitas preocupações a respeito de uma possível conexão entre campos eletromagnéticos e efeitos adversos à saúde ainda persistem. Embora não exista comprovação científica de que os campos eletromagnéticos possam provocar danos à saúde humana.
Pensando nesses possíveis impactos dos campos eletromagnéticos sobre a saúde humana, durante a década de 1990, a maioria das pesquisas se focava em exposições a frequências extremamente baixas, decorrentes de fontes de energia convencionais, como linhas de energia, subestações elétricas e eletrodomésticos.
Nesse sentido, no Brasil, são estabelecidos por lei limites à exposição ocupacional e da população em geral a campos elétricos, magnéticos e eletromagnéticos, recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Mesmo não havendo pesquisas científicas suficientes para comprovar danos à saúde humana decorrentes da exposição aos campos eletromagnéticos, ainda assim, a OMS orienta os profissionais da saúde no tratamento de indivíduos que tiverem sintomas devido a uma suposta sensibilidade eletromagnética, que tem sido denominada pelos pesquisadores como hipersensibilidade eletromagnética ou EHS.
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Referências
DARTORA, César Augusto. TEORIA DO CAMPO ELETROMAGNÉTICO E ONDAS. Universidade Federal do Paraná – UFPR. Curitiba, 2011.
OMS. Organização Mundial da Saúde. CAMPOS ELETROMAGNÉTICOS E SAÚDE PÚBLICA Exposição a Campos de Freqüência Extremamente Baixa. Fact Sheet N°322 Junho de 2007.
SERWAY, Raymond A. Física 3: electricity, magnetism and optics. Ed. Livros técnicos. São Paulo, 1996.
NIEHS , National Institute of Environmental Health Sciences. Electric & Magnetic Fields.
NASCIMENTO, Simone Murta Cardoso. Ondas eletromagnéticas e o impacto na saúde humana. Revista Direito Ambiental e sociedade, v. 7, n. 2, 2017.
WHO, World Health Organization. Electromagnetic fields and public health: electromagnetic hypersensitivity.
ANATEL, Agência Nacional de Telecomunicações. Resolução nº 700, de 28 de setembro de 2018.
ANATEL, Agência Nacional de Telecomunicações. Lei nº 11.934, de 5 de maio de 2009.
Referencial dessa publicação:
INBRAEP - INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE (Brasil). . Santa Catarina: Equipe INBRAEP, . Disponível em: . Acesso em: .