Entre os anos de 2010 e 2019, as fatalidades no trânsito aumentaram em 13,5% no Brasil. O que são números frustrantes, já que uma das propostas da ONU com a década de ação pela segurança no trânsito era reduzir as fatalidades em até 50%.

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA, não levou em conta os dados coletados no ano de 2020, pois foi um ano atípico por conta da Covid-19. Foram utilizados dados do Datasus, que é plataforma do Ministério da Saúde e foram usados também informações de ocorrências em rodovias, fornecidas pela Polícia Rodoviária Federal – PRF.

No espaço de tempo citado acima, o IPEA constatou que houve cerca de 392 mil mortes em acidentes de trânsito, incluindo atropelamentos, acidentes com bicicletas, automóveis, caminhonetes, caminhões, veículos de serviço e off-road.

Quanto à faixa etária das vítimas fatais, o IPEA constatou que 1/3 são pessoas muito jovens, de até 15 anos, 2/3 das vítimas têm menos de 50 anos.

De acordo ainda com os dados fornecidos pela PRF, a principal causa dos acidentes é a falta de atenção ou demora na reação dos motociclistas, motoristas e pedestres que configuram 36% das ocorrências. As questões comportamentais não ficam de fora das estatísticas, o desrespeito às leis de trânsito representa 14,4% dos acidentes, o excesso de velocidade representa 10% e o uso de álcool representa 5%. O campeão das ocorrências de acidentes é a colisão frontal que representa 40% dos acidentes de trânsito.

O INBRAEP – Instituto Brasileiro de Ensino Profissionalizante – possui o curso profissional de Direção Defensiva. Neste curso, o profissional irá obter conhecimento para a prevenção de acidentes no trânsito, garantindo assim, sua eficiência e confiabilidade durante a condução de veículos. Para mais informações, acesse o curso de Direção Defensiva.

Referências

1 – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA. Estudo aponta aumento de 13,5% em mortes no trânsito. 02 Ago. 2023.